Paris 1923-1938 dialoga
com a Paris de hoje
César
Vallejo, poeta latino-americano, nasceu no Peru, viveu e morreu na Europa,
particularmente em Paris, de 1923-1938. Era defensor e criador de uma poética
de ruptura, paradoxal, vinculada ao mundo real e a vida concreta. Ele concebia
a arte como um modo único e especial de traduzir a complexidade da vida por
meio das palavras. Meu trabalho de artemidia tem como objetivo criar um diálogo entre a Paris de hoje e a obra de Vallejo, sua trajetória e experiência urbana na Paris de ontem. “O que passa a ter crucial importância são os ritmos e os polirritmos nas
culturas em que a voz no corpo, e nas ruas e na natureza se combinam.”
(PINHEIRO, 2019)
"Parado
en una piedra,
desaocupado,
astroso,
espeluznante,
a la
orilla del Sena, va y viene,
del
rio brota entonces la conciencia,
com
peciolo y rasguños de árbol ávido:
del
rio sube y baja la ciudad,
hecha
de lobos abrazados.”
César Vallejo,
“Parado en una piedra.”
Poemas humanos,
(1923-1938)
Artemídia: @gigisperez
@gislaineartemidia – eu fiz os vídeos no Rio Senna, Paris em fevereiro/2019; editei
os vídeos no aplicativo Inshot; escrevi e li, em espanhol, o poema “Parado en
una piedra” de César Vallejo; inseri a música La Vie En Rose – Brooklyn Duo.
Referência
ASSUNÇÃO, Ronaldo. Arte e Experiência em
César Vallejo: Paris – Moscou (1923-1938). Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2000
PINHEIRO, Amálio. Vallejo/Oswald: Trilce
Antropofágico. Revista Landa, volume 7 nº 2.
Nenhum comentário:
Postar um comentário